terça-feira, 29 de maio de 2007

Remake: Renovação ou desastre?



Para mim, falar de remakes é relativo. Confesso que já vi alguns remakes sem saber que eram e gostei caso de Scaface de Oliver Stone. Mas a maioria deles são lançados somente no intuito de “pegar carona” no sucesso do original e faturar.
Um exemplo claro de um remake (horrível) que saiu única e exclusivamente para faturar foi Romeu e Julieta. A nova versão com Leonardo DiCaprio é simplesmente bizarra, levando em conta o clássico de Zeffirelli.
Existem alguns filmes que deveriam ser intocáveis, mas mesmo assim as produtoras insistem em modernizar os filmes para lucrar com um novo publico e colocam nas mãos de diretores nada competentes obras inesquecíveis e as enchem de efeitos especiais e coisas para atrair o publico.
Ainda não vi o remake de Psicose de Alfred Hitchcock, mas se tratando de um filme como Psicose é impossível fazer uma obra a altura da original. Saiu até Psicose 2!
O que é isso?
Será que não existe criatividade suficiente para lançarem filmes com idéias novas, sem clichês e deixar os grandes clássicos na memória?
Uns dizem que são homenagens... Se quiserem homenagear, que lancem dvds com extras que não existem em outros que já saíram.
Existem também os remakes que não trabalham em volta do filme em si, mas em volta da historia e mudam o cenário. Caso de Sete Homens e um destino (Americano) e Os Sete Samurais (Japonês) de Kurosawa e Conflitos Internos (Chinês) e Os Infiltrados (Americano). Desses não tenho nada contra, acho um pouco sem criatividade, mas dependendo do diretor que conduz pode ficar bom. Mas no caso de Sete Homens e um destino lançaram uma enxurrada de continuações que nem vou comentar.
Ainda hoje os grandes filmes são assombrados pelo fantasma dos remakes.
Estão cogitando lançar um remake de Os Pássaros de Alfred Hitchcock, e a direção está cotada para Michael Bay, “O Senhor Efeitos Especiais”. Até um remake de Os Sete Samurais (agora partindo do roteiro original) está cotado para ser feito.
Aliás falando em efeitos especiais, o que Peter Jackson fez a King Kong é vergonhoso.
Alem de efeitos em quase todos os momentos do filme, são efeitos horrorosos que chamam a atenção aos efeitos e não ao filme. Gosto dos efeitos bem encaixados, mas que o filme não dependa exclusivamente deles para seu desenrolar.
Mas num todo, acho remakes desnecessários, nada criativos e que em nada contribui para o filme ser lembrado.
Mas como as “Produtora$” insistem em lançar, só cabe a quem não gosta, não ver e somente lamentar por muita gente estar vendo uma “obra” sem ao menos saber da existência da original.


segunda-feira, 21 de maio de 2007

O que aconteceu com eles?


O que será que aconteceu com Brian de Palma e Oliver Stone, diretores de certo sucesso, mas que atualmente só lançam porcarias?
Falando primeiramente de De Palma, eu acho ele um grande diretor que fez vários filmes que obtiveram certo sucesso como Scarface, O Pagamento Final (ambos com Al Pacino) , Os Intocáveis (com a trilha soberba de Ennio Morricone), Pecados de Guerra, Carrie, a estranha, citando os de maior sucesso. Também se revela grande fã de Alfred Hitchcock e até o homenageia em seus filmes.
Já Oliver Stone chegou a ganhar dois Oscars por seu belo trabalho em Platoon e Nascido em 4 de julho. Dirigiu vários outros ótimos filmes e teve grande reconhecimento. Se destacou também como roteirista com roteiros do calibre de “Expresso da meia-noite” (vencedor do Oscar pelo roteiro) e Scarface, dirigido pelo próprio De Palma.
Atualmente, esses dois diretores vêm em uma decrescente, aliás, atualmente não, De Palma desde que dirigiu Missão Impossível (1996) (filme badalado, mas que não acho nada demais) ele, na minha opinião, só fez filmes ruins, chegando a medida do ridículo com o filme Dália Negra. Aliás, sua carreia, completa, sempre teve seus altos e baixos.
Ja Stone, eu acho pior, pois seus últimos dois filmes são verdadeiras lástimas. Alexandre e As Torres Gêmeas são horríveis. Em Alexandre ele abusa das cenas de batalhas sangrentas (para vender, lógico) e foca o filme em torno da homossexualidade tentando fazer algo diferente, mas que em certos pontos se torna vulgar . Já As Torres Gêmeas é um “pastelão” com um roteiro fraquíssimo, chego a dizer que é um dos piores filmes que já vi. Chega a dar náuseas em ver os americanos postos como vitimas o filme todo. Filme sensacionalista e que com a intenção de comover, fez muitos chorarem de vergonha da tamanha decadência que chegou o diretor.
Agora, será que eles voltarão a dirigir bons filmes? É esperar pra ver, eu tenho sérias duvidas. Mas eles carregarão para sempre o demérito de terem feito esses filmes que deveriam ser esquecidos na história do cinema.


quinta-feira, 17 de maio de 2007

Quentin Tarantino


Para inaugurar o blog vou falar de um dos meus diretores favoritos: Quentin Tarantino.
Esse diretor desperta a relação de amor e ódio entre fãs de cinema.
Eu particularmente adoro a forma com que ele dirige seus filmes. Os diálogos bem encaixados, os pequenos detalhes e o modo como ele retrata a violência em seus filmes.
Em relação aos diálogos, como ele mesmo disse, ele apenas escreve o que todo mundo fala. Por exemplo, bandidos que vão assaltar um banco não ficam 24 horas planejando o assalto. Eles falam sobre a mulher que saíram na noite anterior, sobre filmes da tv e outras coisas que interessam a eles.
Como em “Pulp Fiction” Jules e Vincent (Samuel L. Jackson e John Travolta, respectivamente) discutem se uma massagem no pé da esposa de Marsellus Wallace (Ving Rhames) é uma coisa tão absurda a ponto de jogar um cara pela janela de uma altura de 4 andares.
Algo interessante também é que no primeiro encontro de Vincent e Mia Wallace (Uma Thurman) esposa de Marsellus a câmera focaliza o “objeto” de discussão de Vincent e Jules, ou seja, os pés de Mia (risos).
O humor negro, as citações a cultura pop são grandes “sacadas” desse diretor.

Agora em relação aos outros filmes nem vou falar de Cães de Aluguel que em minha opinião é junto com Pulp Fiction os melhores. Jackie Brown, apesar de saber que é um filme de difícil assimilação, eu gostei, mas não acho o filme brilhante somente por ser de Quentin Tarantino. Chego a dizer que em horas o filme chega até ser monótono, mas acho o filme bastante inteligente. Eu não sou o tipo “advogado” que mesmo que um filme seja ruim vou defende-lo por se tratar do diretor.
Grande Hotel é legalzinho, o capitulo de Quentin tem a citação a Hitchcock e tal. Pra variar os melhores capítulos são de Quentin e de Robert Rodriguez. È um filme divertido, mas os primeiros capítulos eu não gostei, apesar de Tim Roth estar muito engraçado.
O capitulo de Csi que ele dirigiu, é diferente, vi alguns da série, mas não gostei muito.
Esse perigo a sete palmos, é legal, mas nada de espetacular. Ele colocou seus toques característicos no roteiro, como diálogos e tal que até que ficou bacana.
Agora vamos ao Kill Bill. Como tem gente que odeia esse filme não?
Sei lá, eu não consigo entender o motivo de tanto ódio. Uns dizem que o filme é ruim por não ter idéias próprias. Mas eu acho que a idéia de fazer uma homenagem aos filmes que Quentin sempre gostou não só estimula os fãs a verem esses filmes (meu caso) como também homenageia atores e filmes que de certo modo poderiam cair no ostracismo.
Ele quis fazer um misto de tudo o que ele gosta como artes marciais, westerns, e filmes de diretores cultuados como Brian de Palma e afins.
Eu considero um grande filme com uma cultura diversa onde ele homenageia vários pontos importantes, e que mesmo assim se torna um grande filme independente das homenagens.
E agora que venha o “Grind House” que é a obra em conjunto com Robert Rodriguez, mas pelo que parece, vai ser dividido no Brasil.
Vou me despedindo, pois já falei demais, mas tenham certeza que eu teria muito mais a falar pois falar de Quentin Tarantino e seus filmes é sempre muito prazeroso principalmente discutindo com amigos.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Bem Vindos!

Esse blog tem como finalidade trocar idéias, sugestões, dicas e até criticas (por que não?) sobre filmes. Expressões minhas sobre filmes, ou seja, terei o gostinho de ser critico (risos).
Desde já, deixo claro que sou amante de filmes antigos, clássicos, artes marciais, faroestes e tantos outros. Ou seja, sou bem eclético, um eterno pesquisador de boas obras. Então sempre serei eclético em relação ás obras que abordarei aqui. Filmes de todos os gêneros, para todos os tipos de fãs.
Então sejam bem-vindos ao meu blog, que ainda está em seu começo, mas, que espero dentro de breve ter um bom conteúdo no que diz respeito a cinema.